O melhor entendimento nos últimos anos do sistema imunológico permitiu o surgimento de novos medicamentos – imunoterapia (inibidores de checkpoints imunológicos) com potencial muito maior de eficácia e menos efeitos colaterais. Atualmente a imunoterapia pode ser utilizada para câncer de pulmão, mama, melanoma (tipo de câncer de pele), rim, bexiga, colo de útero, linfoma, entre outros. Realizada através da infusão do medicamento endovenoso. O intervalo de aplicação varia conforme o tipo de câncer.

Vale destacar que existem protocolos de tratamento que associam a imunoterapia com a quimioterapia. E como todos os tipos de tratamento, a imunoterapia também apresenta efeitos colaterais, relacionados ao aumento da atividade do sistema imune como tireoidite, pneumonite, colite entre outros.

Qual a principal diferença entre imunoterapia e quimioterapia?

A imunoterapia age de forma distinta daquela promovida por qualquer outro tipo de tratamento oncológico. Enquanto os mecanismos de ação contra o tumor oferecidos pela quimioterapia baseiam-se em atacar as células tumorais diretamente, a imunoterapia auxilia o próprio sistema imunológico do paciente a identificar e combater o câncer