Postado em 10 de agosto de 2017
 Categoria Saúde

A equipe de enfermagem do Centro de Tratamento Oncológico – Neo Saúde é experiente e especializada em oncologia. Tem como meta principal acolher proporcionando bem estar, com enfoque na melhora da qualidade de vida do paciente e familiar. Alinhado a um tratamento integral, humanizado e multidisciplinar.

O trabalho integrado de uma equipe é fundamental para o sucesso do tratamento oncológico. Por isso a Neo Saúde traz uma equipe composta de enfermeiras experientes e altamente qualificada, para propiciar um atendimento individualizado a cada paciente.

O papel do enfermeiro oncológico é prestar assistência ao paciente em todas as fases do tratamento. Do diagnóstico da doença, a quimioterapia, radioterapia ou a cirurgia. Enfatizando a prevenção de complicações, detectando precocemente os efeitos colaterais e adotando condutas para controle dos próprios. Prestando cuidado diferenciado, especializado e que incorpore os aspectos psicossociais da pessoa e sua família, obtendo assim um cuidado holístico que responda a todas as necessidades do individuo. (Rotina de Enfermagem da Neo saúde, 2016)

Também são pertinentes ao enfermeiro oncologista as atribuições de atividades administrativas para verificação de liberações e agendamento dos procedimentos de tratamento, além de ter papel educacional orientando tanto o paciente quanto os familiares durante o tratamento.

Isso se apresenta logo após o diagnóstico e a decisão do tratamento realizado pelo médico oncologista, o enfermeiro avalia o paciente quanto a aspectos de acesso venoso, confere o protocolo de tratamento a ser realizado, verifica a toxicidade das medicações, faz orientação referente ao protocolo, conferem informações como peso e altura, doses de quimioterápicos e medicações de suporte para quimioterapia.  Caracterizando deste modo a consulta de enfermagem. Garantindo assim segurança e maior eficácia na administração dos protocolos.

Com a consulta uma das mais importantes condutas do enfermeiro é na escolha do dispositivo de infusão do quimioterápico, o que é muito importante para o sucesso do tratamento. Nesta avaliação o enfermeiro analisa a rede venosa do paciente e junto à equipe multidisciplinar escolhe a melhor opção para o tratamento a ser realizado. Alguns medicamentos poderão ser infundidos em veias periféricas, por punção periférica. Porém, para algumas medicações, protocolo, por fragilidade venosa ou dependendo da avaliação clínica, poderá ser indicado o implante do cateter totalmente implantado (Port- A – Cath) ou o Cateter Venoso central de inserção periférica (PICC), que são acesso mais profundo em uma veia central de maior calibre.

“O Port-a-Cath, é um dispositivo de borracha siliconizada, cuja extre-midade distal se acopla a uma câmera puncionável, que permanece sob a pele, embutida em uma loja no tecido subcutâneo da região torácica, sobre uma superfície óssea. É implantado por meio de procedimento cirúrgico. Esse cateter, além de oferecer maior conforto funcional, apresenta menor índice de infecção, quando comparado a outros cateteres disponíveis.” (Rev Bras Enferm, 2011).

Segundo JOHAN et al. 2012, descreve o cateter venoso de inserção periférica (PICC), como :

“…é um dispositivo intravenoso inserido através de uma veia superficial da extremidade do corpo, que com o auxílio de uma agulha introdutora progride até a veia cava superior ou inferior, apresentando características de um cateter central”.

Para passagem do cateter de PICC é necessária a habilitação do enfermeiro, exigida pelo Conselho Federal de Enfermagem. Contamos com uma equipe exclusiva de enfermeiras e todas estão habilitadas para a passagem do PICC.

O enfermeiro é o profissional com qual o paciente terá mais contato durante o tratamento, sendo importante para detectar inicialmente as alterações clínicas, psicológicas e até mesmo nutricionais.

O enfermeiro é fundamental para o tratamento oncológico e junto à equipe multidisciplinar proporcionam uma assistência digna, integral, com respeito e qualidade.

Referências

Rev Bras Enferm, Brasília 2011 set-out; 64(5): 882-9.

Johann DA, Delazzari LSM, Pedrolo E, Mingorance P, Almeida TQR, Danski MTR. Cuidados com cateter central de inserção periférica no neonato: revisão integrativa da literatura. Rev Esc Enferm USP, 2012; 46(6):1503-11.

ROTINA DE ENFERMAGEM – NEO SAÚDE. Curitiba, 2016.

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